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11 fevereiro, 2017

Sete Pecados e Sete Virtudes: 2° Parte

7 Pecados - 7 Virtudes


O número sete sempre foi místico... Os livros sagrados para qualquer religião fazem inúmeras referências ao número sete, não só para os cristãos como para muitas outras mitologias; 
Na astronomia são considerados sete os astros sagrados.
Nas artes, o manifesto das sete artes é notório.
Na física são sete as cores refratadas pelo prisma.
Pitágoras, grande matemático, teria afirmado que o número sete é sagrado, perfeito e poderoso.
As religiões sempre buscaram exercer o controle da população, através do medo do desconhecido. Quanto mais ignorante era a humanidade, mais se conseguia exercer o controle religioso pelo medo do castigo divino. Por exemplo, quando a humanidade ainda não sabia os porquês da existência de descargas atmosféricas, era muito fácil atribuir os raios a algum castigo divino por descontentamento com as ações humanas.
Já na época cristã ressuscitou-se a ideia de uma pequena lista de pecados que impediriam a vida eterna no paraíso. Mais uma vez o número sete esteve presente, com os sete pecados capitais, que todos deveriam evitar. Não, necessariamente, em sua respectiva ordem:

1) A Avareza simboliza o desejo desordenado pelos bens mundanos, preocupação excessiva em acumular bens;
2) A Soberba, ou orgulho, que levaria o homem a se achar maior que tudo, desobedecendo regras e sendo arrogante;
3) A Gula, um vício em buscar prazer desordenado na comida e na bebida; 
4) A Ira, um desejo incontrolável de raiva, que tira a paz e leva à violência;
5) A Inveja, onde se descontenta com relação aos bens alheios, nunca está feliz com o que tem;
6) A Preguiça, que é a aversão ao trabalho, o comodismo, a falta de amor no que faz;
7) A Luxúria, que é o desejo desordenado pelos prazeres sexuais. A erotização exacerbada.

Por outro lado, em contraponto aos sete pecados, o poeta Romano Cristão Prudêncio escreveu um poema chamado Psychomachia, onde apontou sete virtudes que batalhariam contra os sete pecados.  
        
1) A Caridade se opõe à Avareza, cujo princípio básico é a generosidade, ser solidário com quem precisa de ajuda;
2) A Humildade se opõe à Soberba, onde reconhecemos nossa pequenez;
3) A Temperança se opõe à Gula, onde buscamos equilíbrio na alimentação, a paz interior, a saúde;
4) A Paciência se opõe à Ira, o equilíbrio emocional necessário para a convivência e manutenção da paz;
5) A Bondade se opõe à Inveja, onde se pratica a empatia, sem preconceitos ou ressentimentos;
6) A Diligência se opõe à Preguiça, onde se integra as ações com força para atingir os objetivos traçados;
7) A Castidade se opõe à Luxúria, sendo o respeito ao nosso corpo e ao corpo do próximo.

Text By: Albert Sobral











VEJA AQUI A PARTE 1

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