7 Pecados - 7 Virtudes
O número sete sempre foi místico... Os livros sagrados para qualquer
religião fazem inúmeras referências ao número sete, não só para os cristãos
como para muitas outras mitologias;
Na astronomia são considerados
sete os astros sagrados.
Nas artes, o manifesto das sete
artes é notório.
Na física são sete as cores
refratadas pelo prisma.
Pitágoras, grande matemático,
teria afirmado que o número sete é sagrado, perfeito e poderoso.
As religiões sempre buscaram
exercer o controle da população, através do medo do desconhecido. Quanto mais
ignorante era a humanidade, mais se conseguia exercer o controle religioso pelo
medo do castigo divino. Por exemplo, quando a humanidade ainda não sabia os
porquês da existência de descargas atmosféricas, era muito fácil atribuir os
raios a algum castigo divino por descontentamento com as ações humanas.
Já na época cristã ressuscitou-se
a ideia de uma pequena lista de pecados que impediriam a vida eterna no
paraíso. Mais uma vez o número sete esteve presente, com os sete pecados
capitais, que todos deveriam evitar. Não, necessariamente, em sua respectiva ordem:
1) A Avareza simboliza o desejo desordenado pelos bens mundanos, preocupação
excessiva em acumular bens;
2) A Soberba, ou orgulho, que levaria o homem a se achar maior que tudo,
desobedecendo regras e sendo arrogante;
3) A Gula, um vício em buscar prazer desordenado na comida e na bebida;
4) A Ira, um desejo incontrolável de raiva, que tira a paz e leva à violência;
5) A Inveja, onde se descontenta com relação aos bens alheios, nunca está feliz com
o que tem;
6) A Preguiça, que é a aversão ao trabalho, o comodismo, a falta de amor no que faz;
7) A Luxúria, que é o desejo desordenado pelos prazeres sexuais. A erotização
exacerbada.
Por outro lado, em contraponto
aos sete pecados, o poeta Romano Cristão Prudêncio escreveu um poema chamado Psychomachia, onde apontou sete virtudes
que batalhariam contra os sete pecados.
1) A Caridade se
opõe à Avareza, cujo princípio básico é a generosidade, ser solidário com quem
precisa de ajuda;
2) A Humildade se
opõe à Soberba, onde reconhecemos nossa pequenez;
3) A Temperança se
opõe à Gula, onde buscamos equilíbrio na alimentação, a paz interior, a saúde;
4) A Paciência se
opõe à Ira, o equilíbrio emocional necessário para a convivência e manutenção
da paz;
5) A Bondade se
opõe à Inveja, onde se pratica a empatia, sem preconceitos ou ressentimentos;
6) A Diligência se
opõe à Preguiça, onde se integra as ações com força para atingir os objetivos
traçados;
7) A Castidade se
opõe à Luxúria, sendo o respeito ao nosso corpo e ao corpo do próximo.
Text By: Albert Sobral
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